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Yahoo! resiste à Microsoft

abril 7, 2008

A novela mexicana sobre a venda do Yahoo! ainda não acabou. E pode esperar por novos capítulos. Mesmo pressionando o Yahoo! com um ultimato cujo prazo máximo foi de três semanas, a Microsoft pelo jeito ainda não conseguiu o que queria. Yahoo! se pronunciou hoje dizendo que – vou colocar no português claro – não venderá seus ativos a preço de banana.

Para mostrar que não é um zero a mais à esquerda no mercado de ações, o Yahoo! está preparando um sistema de anúncios na internet, Amp, cuja pretensão (e ousadia também por pensar dessa maneira) é agitar o mercado publicitário – aliás, o que será que o Google pensa sobre isso? Ainda hoje o Yahoo! divulgará um vídeo demonstrativo dessa nova ferramenta.

Minha opinião: agora é tarde para fazer birra e tentar mostrar que ainda tem algum valor frente aos seus grandes concorrentes. Google partiu de uma idéia de dois jovens universitários e hoje é um fenômeno, para não dizer referência no mundo todo. Microsoft teve seu ápice revolucionário com um sistema operacional amigável cujas ferramentas têm utilidade para trabalho e casa. Entretanto, parece ter parado no tempo – com a ilusão de que seu portifólio de produtos é imbatível – e não percebe que seu monopólio está se desfragmentando aos poucos. Isso graças à tendência de participação e colaboração dos usuários (e também de internautas) para criar uma ferramenta que, além de ter todas as funções básicas que a Microsoft disponibilizou até hoje através de um emaranhado de licenças, é de acesso a todos e, o melhor, de graça.

Quem sai na frente no meio dessa briga de gigantes? Nós, é claro.

José Brandão & Jacacarambola

Notícias complementares:
Yahoo not opposed to Microsoft deal at right price

Mensuração na internet

fevereiro 26, 2008

Olá povo!

Primeira vez que coloco um post aqui. Que absurdo não?!

Bom, achei essa notícia muito importante para quem trabalha ou deseja trabalhar com o mundo da internet.
Como todos sabem, principalmente um mídia, é muito difícil convencer um cliente a abusar da internet sem números, ou seja, sem comprovação da eficácia. E infelizmente a internet ainda não possui uma mensuração eficiente para que possamos obter os resultados das campanhas. E como a maioria dos clientes ainda SÓ funciona a base de dados, nos falta muito pouco de argumento para se utilizar recursos digitais em um plano de mídia. Isso por enquanto…

Dêem uma olha na matéria que saiu no meio&mensagem online nessa semana:

 Microsoft tem novo sistema para medir anúncios online

Iniciativa é parte de um esforço para elevar o faturamento com o mercado de publicidade online

A Microsoft anunciou nesta segunda-feira, 25, que testará a partir de março o “Engage Mapping”, programa usado para medir a efetividade de um anúncio publicado na internet, conforme noticiado pela Reuters. O novo sistema leva em consideração todas as interações de internet que levaram o consumidor a efetuar a compra de um produto, em vez de apenas vincular a venda ao último anúncio que teria sido “clicado” pelo usuário. Os primeiros resultados deverão ser divulgados a partir de junho.

Fiquei muito satisfeita com esta notícia, indica que estamos caminhando para uma valorização cada vez maior dos recursos que a internet oferece. Vou procurar saber mais sobre este sistema e postarei aqui novamente.

=D

 Juliana Barbosa & Jacacarambola

Como diria José Simão: Buemba!

fevereiro 8, 2008

Yahoo Microsoft GoogleTodo mundo está a par do vai-e-volta, do chove-mas-não-molha sobre as negociações entre Yahoo! e Microsoft, assim como as especulações de que essa seria uma estratégia massiva para derrubar o Google. Quando o objetivo é mútuo, o resultado é imediato e saímos ganhando na história (clique na imagem para ler o press release).

Enquanto todos aguardam ansiosamente o último capítulo dessa novela norte-americana, resolvi testar o Google Bomb. Para falar a verdade, eu nem sabia que tinham criado um termo para isso – até entrou para o New American Oxford Dictionary, como se fosse um novo recorde do Guinness Book. Até onde eu me lembro, a primeira “buemba” que jogaram no Google foi “weapon of mass destruction” – você era direcionado para uma página cujo texto satirizava pesadamente o presidente Bush. Por falar em presidente, o nosso também não escapou ileso desse tipo de brincadeira (digite “maior mentiroso do brasil” no Google e clique em “estou com sorte” para ver o resultado).

Não sou a favor desses “ataques políticos”, mas como a internet é um campo infinito de liberdade de expressão, tudo é válido – vai além do entendimento seu e do meu. Mas não só de política vive o homem. Sabemos das conspirações obscuras que circulam de ouvido em ouvido, tais como empresas de programas de anti-vírus que criam vírus para disseminar na internet e depois afirmam com vigor que só elas têm a “cura”, ou empresas que contratam hackers para invadirem o sistema dos concorrentes. Enfim, a ética às vezes parece ter sentido diferente para cada um quando os interesses são divergentes.

Bom, deixando um pouco de lado a “teoria da conspiração”, resolvi brincar um pouquinho também. Digitei “yahoo microsoft” no Google e cliquei em “estou com sorte”. Não chega a ser uma bomba, apenas uma opinião franca de alguém sobre as duas empresas. Na minha opinião, essa guerra só vai favorecer a nós, usuários assíduos da web 2.0.

José Brandão & Jacacarambola

Liberdade de expressão – e de códigos

janeiro 30, 2008

Linux vs Windows 

Apesar de ter uma certa resistência, tive minha primeira experiência com o Linux. Não por acaso – ou por ironia do destino – estava na casa do meu irmão e o Windows dele não entrava (a culpa era do HD, antes que alguém culpe o Bill Gates), então a única opção era o Linux. Já achei estranho pelo nome, Ubuntu, mas seu significado representa todo o conceito da geração de código aberto: “humanidade para todos”. (convenhamos que é bem melhor do que a sugestão de nome da Microsoft para a versão beta do Vista, alguém se lembra?)

Sempre fiquei meio perdido entre tantas versões que o Linux têm: Ubuntu, RedHat, Kurumin (o nome indígena não é mera coincidência, foi desenvolvido por brasileiros), Mandriva, entre outros que provavelmente existem e eu não conheço. Se você me perguntar qual é o melhor, o mais fácil de usar, o que tem mais recursos, minha resposta será “não faço a mínima idéia”. Também está com um pouco de receio? Pois não fique, experimente qualquer um deles e você não se arrependerá. Não sou especialista no assunto, mas aqui vai minha lista de vantagens (comparado ao nosso amigo-inimigo Bill Gates):

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